Na tarde desta quinta-feira, 25/07, a Vice-Presidente Estadual do PSD e sempre Senadora, Ana Amélia Lemos, participou de evento promovido pela Fundação Ecarta, sobre a criação de um marco regulatório para o uso da membrana amniótica. O procedimento está em análise na Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), no Ministério da Saúde, desde 2021, logo após o Conselho Federal de Medicina autorizar o uso desse material.
A urgência do marco regulatório foi defendida no evento por Ana Amélia, que falou sobre sua defesa desta causa durante seu mandato no Senado Federal de 2011 a 2019. Em sua fala, Ana lamentou o desperdício de placentas dos partos cesáreos no Brasil, que poderiam salvar vidas caso transplantadas para pacientes vítimas de queimaduras graves ou doenças que requeiram recuperação da pele.
Várias entidades médicas ligadas às instituições do sistema público e privado de saúde, Ministério Público, entidades da sociedade civil, familiares das vítimas do incêndio da boate Kiss, Sociedade Brasileira de Queimaduras, líderes dos bancos de transplantes do Estado do RS, Conselho Nacional de Saúde e Cremers apoiam o movimento como medida inadiável para a saúde dos brasileiros.
“O Dr. Eduardo Chem, da Santa Casa de Porto Alegre, demonstrou que são múltiplos os usos da membrana amniótica para transplantes, não apenas para queimaduras. O Brasil é um dos poucos países que ainda não tem uma legislação específica para a doação da membrana amniótica”, enfatiza Ana Amélia.
